A COVARDIA DE SERGIO MORO FEZ DELE UM JUIZ INJUSTO, TRAPALHÃO, E JÁ ASSUSTADO






Sou um funcionário público federal, mas, antes disso, sou uma pessoa preocupada com todo tipo de injustiça, tortura, opressão e arrogância, crimes estes praticados pelos que detêm o poder a qualquer nível, mesmo que momentaneamente. Já fui vítima de todas essas barbáries, sendo que, durante poucos anos, uma só pessoa me impôs todas elas ao mesmo tempo, disfarçando apenas sua arrogância. De espírito livre, e insubordinado a cretinices, abandonei o sonho que buscava longe de casa, e mudei até de cidade, estado e região, para livrar-me do opressor.

No início da operação Lava-Jato, cheguei a postar uma “Carta de um Servidor Público ao Juiz Sergio Moro” >http://rodolfovasconcellos.blogspot.com.br/…/carta-ao-juiz-…<, que teve ampla repercussão na mídia alternativa como “Conversa Afiada”, Brasil 24/7, DCM e Blogs como os de Nassif, Altamiro Borges e mais uma centena de outros.

Naquela época resistia eu às primeiras insinuações de que o circo estava armado, e os objetivos eram o Golpe de Estado e o impedimento de futuras candidaturas de Lula. Escrevi a carta ao Moro no dia em que a minha ficha caiu... E olha que ela demorou a cair, porque... diabos... cometo sempre - hoje percebo - a ingenuidade de acreditar de cara naqueles que chegam arrotando justiça, honestidade, bravura e pureza de coração.

Aquela carta é de 17 de abril de 2015 (exatamente no aniversário de 1 ano  do aceitamento pela Câmara do pedido de impeachment da presidenta Dilma) e, de lá pra cá, as ações do Juiz Sérgio Moro, arrancaram do meu peito o que eu trazia de mais precioso: um coração que estacionara, por opção de nós dois, nos 15 anos incompletos. Ele era minha parte mais pura, mais encantada com o mundo e as pessoas... a parte mais esperançosa.

Hoje sinto que seu lugar está ocupado por um coração enrijecido, assustado, irremediavelmente ultrajado embora livre de ódio.

Aquele coração púbere viveu a experiência estarrecedora  - embora “enriquecedora” - de ver um ser humano, após ser alçado à casta de herói, ao patamar de salvador da pátria, a uma nova classe criada especialmente para ele de “juiz todo poderoso” e inserido na galeria dos detentores de troféus da rede globo, se derreter moralmente, se rotular de parcial e de castrador da esmagadora vontade e bom senso popular.

Aquele meu coração fez, nesse curto período de ano e meio, a travessia para o mundo real, assistindo estarrecido o desmonte moral de um servidor de carecia que deveria ter conduta ilibada e decisões imparciais enquanto homem e juiz, e, incrédulo, viu este mesmo homem/juiz se transformar - enquanto for do interesse dos golpistas -  num dos homens mais temidos do poder recém instalado.

Para mim Vossa Excelência se igualou ao que existe de pior no congresso nacional - órgão que abriga a maior concentração de bandidos por metro quadrado do mundo - quando optou por proteger com seu "manto sagrado" - mais conhecido como toga, os principais granfinos, mesmo que  denunciados inúmeras vezes.

Será que a bandidagem sem regras de um Eduardo Cunha; os milhões de dólares desviados por Aécio Neves citado em mais de 10 delações da Lava Jato; os recebimentos de propina pelo chefe da atual diplomacia brasileira José Serra, por Agripino Maia, o próprio Michel Temer, seus escudeiros Romero Jucá, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima, e mais uma infinidade de outros corruptos contrários ao governo petista e que nunca mereceram sua menor atenção, causou mais mal ao nosso país que a sua atuação à frente da operação Lava Jato?

Asseguro-lhe que não.

Todos nós, e até mesmo os canalhas golpistas que estão se beneficiando com as portas que lhes foram abertas pela Lava Jato, ficamos, definitivamente, conhecendo o tamanho real do seu caráter.

Por que nunca explicou convincentemente porque não tem coragem de investigar Aécio Neves, José Serra, Michel Temer e a interminável lista de gangsters entocados no Congresso Nacional?

Será que a “régua” que usa para mensurar pequeno sítio, pedalinhos, apartamento no Guarujá é a mesma que usaria se fosse imparcial e resolvesse medir também apartamento na Av. Foch em Paris somando a outro em Higienópolis-SP e mais um para o filho da jornalista em Nova Iorque ; aeroportos em propriedades privadas com as chaves nas mãos do tio de Aécio Neves; helicóptero carregado com ½ tonelada de cocaína, capturado com provas e liberado por convicção?

Convença-nos, doutor!

Numa situação como a vivida por Vossa Excelência, onde existe um claro e imenso fosso entre a honradez da imparcialidade e as obrigações frutos das origens partidárias, somadas aos compromissos que lhe foram impostos sem resistência alguma, pela plutocracia, é que deveria se sobressair o verdadeiro homem. O justo e imparcial enquanto juiz e, o destemido e aliado dos mais desprotegidos, dos sempre esquecidos, enquanto apenas homem.

Mas, a sua escolha foi pela proteção dos poderosos, mostrando que não sente vergonha quando lá atrás prendeu coercitivamente a cunhada de Vaccari e, não teve coragem de fazer o mesmo com a mulher de Cunha, alegando que não sabia onde ela morava; quando prendeu coercitivamente o ex-presidente Lula e só não o levou a Curitiba porque também não teve coragem de “peitar” um Coronel da Aeronáutica que não deixou que o “sequestrado” saísse do aeroporto de Guarulhos; quando aceita denúncia contra Da. Mariza Letícia e seus filhos e finge que não existem neste mundo o filho de FHC, a irmã de Aécio, parentes de graduados do Judiciário e a filha de Zé Serra. Quando, em vez de enrubescer, se derrete encantado diante de holofotes, premiações da mídia golpista e lançamentos combinados da sua candidatura à presidência da república.

Sua escolha jamais seria pela imparcialidade e destemor, porque esta teria lhe levado a outros nomes, contrariando interesses dos quais não consegue mais se desembaraçar, e nunca ao do ex-presidente Lula.

Lula, mesmo quando era presidente, nunca angariou a amizade sincera dos poderosos, pois foram esses que tiveram que abrir mão de uma ínfima parte dos seus lucros gigantescos em direção aos programas sociais do petista, e poderoso algum faz isso com um sorriso sincero nos lábios.

Por isso, Vossa Excelência teve o despudor de aceitar a denúncia contra ele, porque além de não ser poderoso só tem o povo do seu lado, e a grande maioria do povo vocês manobram com a mídia, e na minoria restante vocês baixam a porrada.

É para viabilizar essa aberração que - assistimos estarrecidos - Vossa Excelência se dedicar diuturnamente para validar incoerências e falhas gritantes da força tarefa de Curitiba, amparado pelo lado no qual sempre transitou com extrema desenvoltura: o da plutocracia e, agora sabemos, o da Embaixada dos EUA.


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