E Obama Disse SIM








SIM, eu amo seus votos.



O presidente norte americano Barack Obama, saiu de cima do muro na última terça-feira e apimentou a disputa pela Casa Branca. Em uma declaração inédita vinda de um presidente norte-americano, ele defendeu o casamento entre homossexuais e encerrou dias de especulações sobre o assunto. A afirmação vem em um momento de indefinição na disputa pela Presidência dos EUA. A seis meses da eleição, as pesquisas mostram Obama empatado com o provável rival, o republicano Mitt Romney, em vários estados decisivos. Com a declaração favorável à comunidade gay, o presidente tenta enganar os eleitores com idade entre 18 e 29 anos, que impulsionaram sua vitória em 2008. Romney respondeu prontamente à declaração de Obama e reafirmou sua oposição frontal. “Não sou a favor nem do casamento entre pessoas do mesmo sexo nem das uniões civis, que só diferem do casamento pelo nome”, disparou. Na verdade, não se poderia esperar outra coisa de um Republicano, Partido que representa o que há de mais arcaico, beligerante e reacionário naquele país. O candidato, mesmo que considerado um moderado no Partido Republicano, disse admitir, porém, que parceiros gays possam “beneficiar-se de certas ajudas ou ter direito a visitas ao hospital, mas o resto não”.

Obama explicou que sua tomada de posição foi uma “evolução”, na qual considerou a opinião de “amigos, familiares e vizinhos”, escondendo, porém que, quem lhe empurrou o SIM garganta a dentro foram os seus assessores de campanha.  “Para mim, pessoalmente, é importante dizer que acredito que os casais do mesmo sexo devem poder se casar”, disse o assassino de Bin Laden, após decorar o texto dos assessores. No domingo, o vice-presidente, Joe Biden, já havia surpreendido o público ao declarar que se sentia "confortável" com o casamento de homossexuais. Segundo o jornal The Washington Post, a opinião do vice deu munição aos doadores da campanha de Obama, muitos dos quais são gays. Eles teriam pressionado o presidente a assumir uma posição mais claro sobre o assunto, para ver se não fica fazendo parte da pequena lista de presidentes norte americanos que não conseguiram se reeleger.

Obama deveria tem dito SIM por convicção. Deveria ter a coragem de olhar nos olhos dessa imensa e pacífica massa colorida e dizer-lhes que reconhece seu direito ao amor, ao respeito sincero, às suas escolhas, independente do que isso pudesse representar em termos de votos, o que para mim tira a credibilidade do seu pronunciamento.








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