Férias na Casa de Praia de Babá e Célia – VI – Enfim o Churrasco
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Hoje cedo fomos à casa do
casal de artistas plásticos Nilso e Leda devolvermos a churrasqueira. Há quatro
dias tem sido nossa única preocupação, já que a quase totalidade do nosso tempo
é preenchida com praia, cozinha e muita conversa.
A generosidade do casal nos
impediu de simplesmente comunicarmos a fato do desmantelamento da companheira
que lhes servira tanto tempo.
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Hospital de churrasqueiras: Feira do Milho, Mercado Central, Joáo Pessoa-PB
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Após inúmeras tentativas com
fabricantes de churrasqueiras no bairro de Oitizeiro, Cruz das Armas e nas
praias, localizamos enfim o Galego, serralheiro instalado na Feira do Milho no
Mercado Central, que se propôs a atender nosso desejo de apenas restaurar
aquela raridade, em vez de vender uma das suas, de modelos totalmente
diferentes, incapazes de defumar e assar peixe embrulhados em papel alumínio. Recebemos um amigável convite para saborearmos um desses assados, mas já estávamos a dois dias do retorno às nossas cidades de origem (Recife e Campina Grande) e com as agendas irremediavelmente preenchidas, o que nos levou a combinar para uma próxima oportunidade.
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De volta ao lugar de onde nunca deveria ter sido retirada.
Não pensamos que a missão
seria tão difícil. Nilso ficou irredutível, sem querer sequer mostrar o local
onde deveríamos deixar a nova/velha peça. Foi preciso explicar que foi
justamente a generosidade deles em nos atender naquela emergência que nos
impelia a restituir-lhes o prazer do convívio com a mesma churrasqueira.
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Com o mano Xanda e minhas sobrinhas Rafaele e Aninha.
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Da casa deles já fomos
direto para a Praia do Seixas, onde fica a AFRAFEPE (Ass. dos Auditores Fiscais
do Estado da Paraíba) da qual Babá é sócio, e nos instalarmos no chalé mais
próximo de uma das duas grandes churrasqueiras construídas em alvenaria.
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Com a cunhada Célia e Nadja.
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Pudemos dispor de toda infra
estrutura que o clube oferece para os associados churrasqueiros durante a
semana, já que, nos finais delas, os churrasqueiros da própria associação assam
as carnes de todos.
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Levamos algum acompanhamento
para as carnes que foram sendo assadas numa ordem em que a fome da meninada –
que chega antes da nossa – pudesse ser respeitada.
Vieram as lingüiças petisco
de frango, suíno e bode que foram servidas em um tabuleiro com deliciosa
farofa. Em seguida vieram as maminhas argentinas e picanhas de cordeiro
uruguaio. Por último, como almoço, servimos as picanhas argentinas.
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Os irmãos Nenen e Babá.
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Ainda senti
falta do tradicional Cupim, para o qual desenvolvi uma maneira própria de assar,
a qual divido carinhosamente com todos vocês: Compre sempre a ponta do Cupim,
ou seja, aquela mais entrecortada de gordura. Nunca compre em açougue o Cupim
inteiro. Certamente você terá que comprar as pontas de mais de um Cupim. De
preferência congele por alguns dias, e descongele retirando do congelador e
colocando no dia anterior na parte de baixo de geladeira. Corte em fatias
grossas (dois dedos de homem) e deixe na panela de pressão por uma meia hora,
em fogo baixo, sacudindo de vez em quando para que não queimem. Deixe esfriar
na própria panela, e quando levar à churrasqueira, salgue com cuidado, com sal
fino. Quando dourar, corte no sentido transversal das fibras, e bom apetite.
Fatiando Picanhas de cordeiro uruguaio.
Desfrutávamos do mar à
direita e das piscinas à esquerda, enquanto saboreávamos o churrasco que
preparo com todo o carinho. Na verdade acho que cozinhar para as pessoas que
você ama é uma das melhores demonstrações de carinho.
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