Férias na Casa de Praia de Babá e Célia – III – Paella Valenciana
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O despertar aqui na praia de
Intermares, no ponto mais oriental das Américas, além do que a situação
geográfica acrescenta, tem outros ingredientes trazidos pela presença de
pessoas muito queridas, que aos poucos foram se agregando ao grupo primeiro,
transformando-o numa verdadeira farândola.
Saímos para caminhar com o
sol bem próximo ao horizonte. Fazemos isso pela calçadinha que acompanha a
curva da praia e, ao todo, completamos um percurso de aproximadamente oito
quilômetros.
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Cozido em quase um litro de azeite extra virgem Galo, o arroz que fica um pouco torrado no fundo da paellera é delicioso.
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Na volta nos sentamos nos
bancos de alvenaria que acompanham toda a calçada, e nos juntamos ao grupo de
turistas que saboreia frutas bem tropicais como abacaxi, melancia e mamão,
todos geladinhos e bem maduros, servidos aos pedaços em saquinhos plásticos com
palitinhos de picolés com pontas afiadas. Ainda levamos para casa quatro
abacaxis fatiados.
Já em casa, Babá assume a
vitamina passada no liquidificador com banana, leite, ameixas, linhaça e mel de
abelhas.
Aos poucos todos vão
acordando, e a turma mais preguiçosa, que não aproveita a caminhada nem os
abacaxis e vitamina, fica com os sanduíches e café com leite que Babá já deixa
pronto.
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Há duas milhas náuticas da Praia de Camboinha, emerge, com a maré baixa, esta pequena e encantadora praia de areias vermelhas.
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Ontem – quinta-feira 12 –
foi o dia de tirarmos logo cedo os frutos do mar do congelador antes de irmos
para o bar do italiano, que tem uma simpática varanda no primeiro andar, toda
em madeira – inclusive o piso – bem em frente ao mar. Dela podemos ver bem à
nossa frente Areia Vermelha (banco de areia de cor avermelhada que emerge do
mar a cerca de uns três quilômetros da praia quando a maré está baixa) repleta
de barcos ancorados, barracas de bebidas e comidas, e uma multidão, que se
diverte durante as três horas em que isso é possível a cada lua nova ou cheia.
Retornamos ao meio dia e já
fui direto para a cozinha montar a Paellha Valenciana.
A sobrinha Duda - ao fundo - preferiu esperar a foto para só depois abastecer o prato.
Babá tem uma paellera de bom
tamanho, mas preferi utilizar minha frigideira. Coloquei meio litro de azeite
extra virgem galo para aquecer e em seguida uns oito dentes de alho bem
picados. Dourei trezentos gramas de peito de frango temperados com sal e
pimenta, e reservei; no mesmo azeite dourei trezentos gramas de lombo magro de
porco, também temperados com sal e pimenta; em seguida doures a mesma
quantidade de anéis de lula e também reservei; assim procedi com os camarões
(meio quilo com casca e cabeça), com as caudas de lagostins, e depois com os
mexilhões em suas cascas.
Nesse azeite onde foram
refogados todos os frutos do mar e as carnes, adicionei o arroz e deixei
refogar bem, acrescentando o açafrão, mais meio litro de azeite e depois o
caldo de frango. Nesse ponto retorna-se à frigideira tudo o que foi
anteriormente refogado, e deixa-se cozinhar por uns cinco minutos. Agora, já
com menos caldo na frigideira, colocamos tiras de pimentão vermelho intercaladas
com os camarões maiores, e deixa-se cozinhar destampada, em fogo baixo. Prove o
arroz para ver o sal que recebeu das carnes e veja se já está cozido.
Constatando isso, é só servir.
Amanhã será o dia do tão
esperado churrasco.
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