Sorvido no Trabalho
. . . . . . . . Quando apenas a coragem não basta. . . Aos que se doam anonimamente ao trabalho, no serviço público federal. . . A sensação, claro, é desagradabilíssima. É a do solitário observado de soslaio pela multidão. E embora a multidão não o olhe de frente, n ão o perde de vista pelo canto de um dos olhos, . E esboça um perverso sorriso no lado oposto e oculto da face. Muitas das armadilhas deixadas engatilhadas, s ão diariamente detectadas e desarmadas, p rovocando mais estrago do que se nelas se tivesse sucumbido. . O mestre do picadeiro mal ouve, mal fala, mal vê, e nquanto Bailarinas, mágicos e trapezistas, viciados, adoçam sua boca c om falsas performances embutindo-lhe os sentidos. Perdido e assustado entre soluções óbvias, o pta pela paralisia desagregadora, j ogando na mesma gaiola, feras famintas e profissionais indefesos. . E estes, angustiados com o malogro iminente, d eixam-se devorar aos gri