Um Maestro de Nome Chaguri

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Com Chaguri, na reunião em Maceió-AL
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A Chaguri


Eu havia retornado ao serviço público federal há apenas três meses naquele ano de 2009. Fora demitido por Collor em 1990 exclusivamente para justificar sua bravata de campanha de "acabar com os marajás”. Extinguiu o BNCC onde trabalhava ha 14 anos, juntando-me às dezenas de  milhares de brasileiros que ficariam desempregados pelos próximos dezenove anos.
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Feliz pelo retorno, estava chefiando informalmente o setor de material e patrimônio quando, um certo dia, a “Rádio Corredor” noticiou em tom assustador que no dia seguinte, um  "Dr. Shaguri" viria de Brasília fiscalizar nossa Unidade.
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Sempre cheguei ao trabalho às sete da manhã , e como não estava utilizando meu carro para vir ao ministério, só tinha duas opções já que morava em Olinda a 17 quilômetros: ou chegava por volta das 6:40 ou, se perdesse esse ônibus, só conseguiria chegar depois das oito por causa do trânsito insuportável já às 7:00 horas.
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Foi justamente o que aconteceu. Exatamente no dia em que esse Dr. Shaguri  viria nos fiscalizar, só consegui chegar depois das oito. Estressadíssimo, fiquei sabendo que passara em frente à “minha” sala encontrando-a fechada.
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Trabalhara com japoneses ainda rapazote no Banco América do Sul, e sabia como eram exigentes com horário e tudo mais.
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“Puxa vida!” pensei... “Perdi a oportunidade de conhecer esse japonês e mostrar-lhe a minha dedicação pelo trabalho, e o agradecimento ao governo pela anistia que foi concedida a todos os que foram demitidos injustamente em 1990”.
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Por volta das nove horas a “Rádio Corredor” noticiava agora uma reunião com todos os servidores, convocada para o auditório pelo próprio Dr. Shaguri. Tomei meio comprimido de Lexotan para conter a ansiedade e fui saindo da sala para a reunião. Já no corredor um chefe de outra seção gritou: “Rodolfo, tem reunião lá em cima”... Subi apressadamente ao segundo andar onde fica o auditório e também o gabinete do superintendente.
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Eu havia substituído nas duas últimas reuniões de chefias, a minha chefe que encontrava-se desencantada com a função. Cheguei ao segundo andar e dirigia-me ao auditório, quando foi saindo do gabinete o superintendente que, ao ver-me, pensou que mais uma vez eu estaria substituindo a chefe, e foi logo me re-convocando: “Rodolfo... pro gabinete!...”
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Entrei rápido e lá estavam apenas os chefes. Percebi que não deveria estar ali. Mesmo assim sentei na única cadeira que encontrava-se vaga, bem em frente à mesa do superintendente, estranhamente ocupada por uma outra pessoa. Não poderia ser o Dr. Shaguri, pois não tinha traços orientais.
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De repente alguém se dirige a ele chamando-o pelo nome do japonês tão temido por mim, e só aí percebi que o mesmo não era japonês. Sem conter a surpresa, perguntei:
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“O senhor que é o Dr. Shaguri!?”
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Olhou-me de frente e respondeu com outra pergunta: “Porque, já ouviu falar de mim?”
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E eu, tentando mostrar descontração: “Sim, desde ontem só se fala no senhor.”
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“De bem ou de mal?” Perguntou.
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“De bem, claro!...” Respondi.
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E ele, com um leve sorriso, concluiu: “Pois prepare-se. Dentro de dez minutos mudará de opinião”.
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No blefe estava a certeza de que detinha todos os números na memória. Enquanto slides de gráficos eram apresentados pelo “data show”, ele complementava as informações com números precisos e dados enriquecedores sobre todas as Unidades espalhadas pelo Brasil.
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Em vez de Shaguri, é Chaguri, de origem libanesa - fiquei sabendo depois.
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Agora, já ocupando uma diretoria, senti que há cerca de dez meses o andar da carruagem acelerou. Pedidos de relatórios e de dados que nunca nos haviam sido cobrados se sucediam.  A cada atraso no envio dos mesmos um puxão de orelhas. Só depois apareceria o nome de quem procedera tantas mudanças e imprimira esse novo  ritmo em tão pouco tempo: Luiz Chaguri Neto... O japonês estava de volta.
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Tremi, até voltar a encontra-lo pessoalmente numa reunião com todos os demais diretores do nordeste em Maceió. Extremamente exigente, mas justo, corre contra o tempo para conseguir implantar no MAPA Manuais que padronizem seus procedimentos, e ajudem a trazer a máquina pública federal para os níveis de eficiência e eficácia esperados pela Nação. Seu entusiasmo contamina a todos, transformando-nos em soldados prontos para o combate às mazelas tão propaladas no serviço público.
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Comentando com a colega Ambrosina sobre a dedicação daquele homem, confirmei minhas observações ao ouvi-la: “Entre os servidores públicos, Rodolfo, existem os que carregam o piano, os que assistem o piano ser carregado, os que torcem para que não dê certo todo aquele esforço e, por último, os que chegam a sentar-se sobre o piano para inviabilizar por completo a ação."
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Tanto Ambrosina quanto eu carregamos nossos pianos como também fazem outros colegas, todos sob o comando do mestre Chaguri, comprometidos com as responsabilidades que nos foram entregues pela sociedade.
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NOTA: Em março de 2013, a alta direção do MAPA, numa atitude unilateral, sem sequer consultar os mais interessados que eram as 27 Superintendências, nem ouvir a equipe que planejou e vinha executando o acompanhamento minucioso de todas as atividades de cada uma das Superintendências, extinguiu a Coordenação-Geral encarregada desse imprescindível monitoramento, largando´-as mais uma vez às suas próprias sortes.




Em novembro de 2013, inscrito no Prêmio Servidor MAPA pela nossa colega Ambrosina (da Superintendência de Sergipe) contra sua própria vontade, foi eleito com expressiva votação pelos próprios colegas de todo o MAPA, o Servidor MAPA 2013 na categoria INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE, justamente pelo trabalho implementado junto às Superintendências, recebendo o prêmio em solenidade no Salão dos Ministros, na sede do próprio MAPA, das mãos do Ministro da Agricultura Antonio Andrade.




Comentários

  1. Conheço o DR Chaguri desde 1976,lá na tão querida Fazenda Ipanema,eu era uma simples professora da escola ,e com muita admiração e respeito conseguia visualizar tudo o que era realizado por tão ilustre pessoa.Caro senhor é com grande satisfação que eu leio o seu comentário sobre o Dr Chaguri e faço jus as sua palavras.O piano está sendo tocado faz muito tempo.Um grnde abraço Cristina

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  2. Prezada Tereza Cristina. Fico feliz que conheça Chaguri e corrobore com minhas observações.
    Puxa! Há Quanto tempo você o conhece!...
    “O piano está sendo tocado faz muito tempo.” Esta construção sua tem mais a ver com o texto e com o que de fato acontece, portanto, estou, neste momento, substituindo o título original “Os Que ‘Carregam o Piano’ no Serviço Público” por este aí: “Um Maestro de Nome Chaguri”. Grande abraço. Rodolfo

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  3. Olá Sr Rodolfo,tdo bem?Vamos torcer para esse piano não parar de tocar.Tenho certeza que nesse ritmo em que está,o nosso Maestro vai conseguir interpretar a "Aquarela do Brasil." Abraços Tereza Cristina.

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  4. Pois é, Cristina. Nada como saber que os “músicos” não estão mais dispersos, que o maestro atiçou seus brios e distribuiu as partituras, afinando a orquestra e a conduzindo ao mesmo tempo com firmeza e sensibilidade. Não há dúvidas de que todas as dificuldades serão ultrapassadas até tocarmos em uníssono.
    Um grande abraço.
    Rodolfo

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  5. Prezado sr Rodolfo,hoje estou me despedindo,foi muito bom trocarmos alguns comentários,eu como ainda sou professora,fico pensando como será o Brasil de amanhã?Senti tanto entusiasmo nas suas palavras quando se referia ao Dr Chaguri e penso em nossos jovens de hoje,onde não vemos respeito,responsabilidade,dedicacão eficacia, determinação e sem nenhum projeto para o futuro tão próximo.Eu pergunto,será que no "amanhã" nós vamos ter um substituto que venha com tanto entusiasmo,eficiência como o nosso "maestro"?Será que vamos ter os "músicos" como vc Rodolfo,que toma a sua partitura e a conduz com firmeza e responsabilidade,sabendo enfrentar as dificuldades futuras sem precisar "se drogar" para conseguir seu objetivo?? Como será o nosso Brasil de amanhã????Enfim ...vamos aguardar.Para vc um grande abraço,Tereza Cristina.

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  6. Oi, Cristina... Despedida é lasca!...
    Passei a vida inteira (desde os 10 anos) sentindo saudades imensas. Quase não tive o prazer de conviver com meus pais, pois precisei sair da pequena cidade para outra um pouco maior mas que tinha o “Exame de Admissão”e o Ginásio. Praticamente nunca mais voltei. Primeiro foram os estudos, depois os trabalhos espalhados por esse Brasilzão, incluindo aí quatro anos em Brasília (os mais sofridos, pelas decepções). Tudo isso antes do BNCC. Hoje as saudades são dos filhos, todos casados, que são atraídos uma vez por mês por comidinhas japonesas, churrascos e torta alemã, tudo preparado por mim mesmo, acompanhados de muita coca-cola.
    Faça por menos... Acabe com essa história de despedida.
    Tenho as mesmas preocupações suas quanto aos nossos jovens. Elas são reais e inquietantes. Você, que convive direta e quase diariamente com eles, deve ter muitas histórias para contar. Mas eu sou um otimista inveterado. Se não fosse, não teria ultrapassado esses dezenove anos entre o BNCC e o MAPA. Virei dono de bar... Passei a chegar a casa juntamente com o sol. Logo eu que dormia às nove e acordava às quatro para caminhar e poder chegar ao trabalho às sete. Tenho histórias muito tristes desse período, o qual só ultrapassei por encarar cada dificuldade, mesmo as que pareciam intransponíveis, como um desafio a ser vencido a qualquer preço. E os venci. E aí me fortaleci cada vez mais. Hoje, quando os colegas chegam à sala onde trabalho com um “enorme problema” a ser resolvido por mim, é que percebo a imensidão dos que resolvi lá atrás.
    Algumas coisas, porém, causam preocupação. Os esforços despendidos não podem ser relegados, principalmente quando neles foi colocada a alma. Os homens, para mim (embora isso pareça infantil para a maioria das pessoas de hoje), devem sim, ser medidos pelos tamanhos dos seus sonhos; por suas capacidades de porem em suas obras muito mais do que se espera deles, e tudo isso por puro prazer. Você fala em entusiasmo e eficiência e só agora me dou conta de como é difícil vê-las caminhando juntas. Encontramos eficiência aqui, entusiasmo acolá, mas... par em par, de mãos dadas, numa só empreitada, é coisa muito rara. Principalmente quando se permite, generosamente, que os outros adquiram a eficiência e se contaminem com o entusiasmo.
    Torço pelo que você torce. Torcemos, enfim, para que as “obras” não sejam largadas pela metade, para que os objetivos sejam alcançados, e os seus construtores reconhecidos como profissionais competentes e patriotas dedicados.
    Não vá embora, por favor.
    Rodolfo.

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  7. Anônimo8:52 PM

    Tive contatos profissionais com o Dr. Luiz Chaguri e a história que você conta tem realmente muito dele. Gostei muito também dos comentários e estou muito feliz em saber que ele ainda anda tocando grandes obras por esse Brasil a fora.
    Alberto Possi

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  8. Oi, Alberto.
    Obrigado pelo comentário. Se você acha que o texto tem muito de Chaguri é sinal de que acertei a mão. É verdade mesmo que às vezes uma simples história, mesmo contada com pitadas de humor, pode trazer detalhes às vezes não percebidos por muitos no dia a dia. Sou muito atento a detalhes além de ter uma memória muito boa, então fica fácil. Guardo mais pormenores positivos, pois fico encantado com as pessoas que, lutando verdadeiras batalhas, não perdem a ética nem o rumo, e ainda estendem a mão. Apareça mais vezes e leia outros textos.
    Grande abraço.
    Rodolfo Vasconcellos

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  9. Olá Rodolfo,só hoje é que eu estou conseguindo ler a sua resposta.Perdoe-me,mas passei por um período difícil cuidando da minha mãe,e infelizmente ela veio a falecer no dia tres deste mes.Apesar de tudo fiquei contente quando li o seu comentário,sem nos conhecermos vejo em vc uma pessoa de grande valor.Através do Dr Chaguri,aprendi a ler e apreciar os seus textos.Hoje eu não estou bem.Conversaremos outro dia,tá?Um abraço,Tereza Cristina.

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  10. Quem sabe hoje você está melhor.
    Conheço também essa dor, essa saudade... A constatação que parece só vir depois da perda, que muito deixou de ser dito; que muitos carinhos foram pensados e não chegaram a ser explicitados; que por alguns instantes poderíamos ter invertido os papéis, tratando-as como nossas filhas... Deveríamos ter telefonado todos os finais de tarde, quando a saudade de tudo fica rondando; poderíamos ter feito mais vezes as comidinhas que elas gostavam, ou simplesmente concordado com aquela opinião divergente da nossa, só para vê-las prosseguir na defesa do seu ponto de vista. Eu sinto que poderia ter feito mais, tudo isso. E por mais paradoxal que pareça, é essa certeza que mantém intensa a minha saudade.
    Um abraço.
    Rodolfo

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  11. Renner Malta (SFA/SE)3:37 PM

    Trabalho com a Ambrosina há 1 ano na SFA/SE. Ela e o CHagury fazem parte do grupo singular de servidores que se importam com o sucesso da atividades administrativas desenvolvidas no ambito do ministerio da agricultura.
    Conheci o Chaguri em Maceio, onde estive representando a Ambrosina, pelo SAD de Sergipe.
    Nas palavras do Chaguri ficaram transparentes todo o seu esforço para estabelecer parametros de qualidade para o serviço público. Como iniciante no serviço público, poder encontrar pessoas como Ambrosina e Chaguri logo no inicio desta caminhada contribui para firmar a percepção, para além da retorica, do compromisso que devemos ter no trato da coisa publica.

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  12. Olá Rodolfo,passei para dizer um Bom dia,uma Boa tarde e uma Boa noite!Espero que tudo esteja bem com vc .Abraços Tereza Cristina.

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  13. Oi, Cristina.
    Você acertou "na mosca". Passei 10 dias de cama com uma gripe (que agora chamam de virose) nunca vista. Lembro de quando tive na infância a gripe asiática, juntamente com os cinco irmãos, e todos ao mesmo tempo. Morávamos numa pequena cidade (Umbuzeiro na Paraíba) e o melhor atendimento médico era o dono da farmácia. Lembro das preocupações de mamãe e de copos e copos de suco de laranja.
    Mesmo assim, ainda fui trabalhar uns três dias a partir da 7:00 h da manhã, mas as 8:00 já estava voltando para a cama.
    Por isso esse seu "bom dia, boa tarde, boa noite" tem um sentido especial. Ainda estou muito gripado, mas já voltei ao trabalho desde segunda, preocupado com as informações que estou devendo ao mestre Chaguri.
    Dê noticias de como tem lidado com as saudades, e o que anda fazendo.
    Abração. Rodolfo Vasconcellos

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  14. Oi, Regis (Renner)
    Vi seu comentário assim que o postou, porem já estava acamado, e preferi deixar para responder agora, que estou um pouco melhor.
    Ambrosina eh especial sim. Como servidora publica e como pessoa. Foram muito proveitosos para nos da SFA/PE a semana em que recebemos a visita dela com o Magno e a Carmem. Tenho sentido muitíssimo o que aconteceu com ela.
    Voltando ao assunto do MAPA, não há como deixar de admitir que temos muita sorte em sermos contemporâneos dela e do Chaguri. Já estou na estrada há bem mais tempo que você, e sei da importância de contarmos com colegas e chefes comprometidos com as responsabilidades maiores, logo no inicio da nossa vida profissional.
    Quando já se vinha meio que desanimado, achando que não valia mais a pena mostrar que era possível fazer diferente, encontrar pessoas como eles pelo caminho foi como recarregar as baterias para clarear a estrada e entender a sinalização.
    Grande abraço e obrigado por aparecer por aqui. Venha mais vezes
    Rodolfo

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  15. oi Rodolfo Vasconcellos,quer dizer que vc estava mesmo doente?Eu desconfiei,mas pensei que vc estava com as suas "pitadas de humor" e fiquei constrangida para perguntar.Estive pensando na sua gripe e me lembrei que eu também passei por uma situação mais ou menos como a sua,só com um detalhe,a minha mãe era professora(dedicada até demais)e fui obrigada a me virar sózinha,pois sou a mais velha de uma "ninhada de cinco irmãos".Como vc está agora?Está conseguindo entregar os relatórios para o Dr Chaguri? Não levou nenhum puxão de orelhas?Tenho certeza que não. E...por falar em saudade!Temos que saber lidar com essa palavra queira ou não queira.Rodolfo,são muitas as saudades,são muitas as perdas,mas eu aprendi que nesta vida "TUDO PASSA".Quem sabe um dia eu te conto.Fique bem.Abraços Teresa Cristina

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  16. Oi Rodolfo,tudo bem com vc?Espero que vc tenha um bom fim de semana.Abraços Teresa Cristina

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  17. Estou bem melhor. Não adoeci apenas fisicamente. De uns dois meses para cá tenho sentido como se tivesse perdido alguma coisa... Um pedaço do meu ser... Ou como se tivesse se criado um vazio onde antes só existia confiança e esperança. Essa sensação de não saber o que esta acontecendo com você mesmo é muito ruim, muito estranha. Mas dei uma melhorada também nesse sentido. Creio que a partir de amanhã tudo voltará a ser como antes.
    Um grande abraço. Rodolfo

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  18. Oi, Cristina! É prá você esse post aih em cima.
    Rodolfo

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  19. Ah! Ia esquecendo. Tentei enviar por email o link de um texto que publiquei sobre meu irmão Luiz Carlos Vasconcelos (ator de teatro, cinema e televisão), mas o email voltou.
    Abraço.

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  20. Oi, Cristina.
    Estou em debito com Chaguri. Aqui em Recife, onde trabalho, quando você mostra que quer ver tudo "lustrando", lhe entregam dez vassouras. Ainda bem que ele tem estado mais calmo esses dias (acho que é porque voltou a chover em Brasília). Mas é bom não relaxar. Esta semana enviarei todas as planilhas que estou devendo.
    Também sou o mais velho dos irmãos, e a "ninhada" foi de sete. Você era a mais apegada a sua mãe?
    Abraço. Rodolfo

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  21. Oi rodolfo tudo bem com vc? Postei várias vezes e não obtive resposta.Abraços Teresa Cristina.

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  22. Rodolfo ,eu só quero saber se vc adquiriu novamente a confiança e a esperança e se aquele vazio já foi preenchido.É só.Tereza Cristina.

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  23. Oi, Cristina. Estah tudo bem agora. Sou muito sensivel a "vibrações" negativas. Ainda bem, pois soh assim posso me proteger.
    Abração
    Rodolfo

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